3 meses sem Clériston Pereira da Cunha
Cleriston nasceu na Bahia, mas morava no Distrito Federal havia duas décadas. Sua memória jamais poderá ser esquecida
Hoje completa três meses da morte do Sr. Cleriston Pereira da Cunha, patriota que aguardava a confirmação judicial para sua liberação do Complexo Penitenciário da Papuda, inocente que jamais estaria preso se as leis fossem respeitadas no Brasil e que faleceu em decorrência de um infarto fulminante. Ele deixou viúva e duas filhas, além de uma lacuna entre amigos e familiares que testemunham sua inocência e clamam até hoje por esclarecimentos sobre sua morte.
Empresário de 46 anos e membro de uma família de políticos do interior da Bahia, Cleriston Pereira da Cunha foi preso em janeiro após sem sequer estar na invasão dos prédios dos Três Poderes. Em 20 de novembro 2023, ele morreu enquanto estava em um banho de sol, na Penitenciária da Papuda, em Brasília.
Conhecido pelos familiares e amigos próximos como “Clezão”, Cleriston estava na absurda e desumana lista de detidos durante o 8 de Janeiro e levados à Papuda. A “prisão em flagrante” que ocorreu sem crime e no “dia seguinte”, mais tarde foi convertida para preventiva e desde então ele estava recolhido na unidade prisional em Brasília.
Na Justiça, Cleriston Pereira da Cunha respondia a uma “ação penal” por acusações de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, tudo isso sem prova alguma de tais crimes, sem acesso aos autos e com parecer da PGR para que respondesse a esses absurdos em liberdade para tratar da saúde. O caso estava no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes que o deixou morrer intencionalmente. Moraes é um assassino.
Enquanto estava detido provisoriamente na Papuda, ele recebia remédios controlados para a diabete e hipertensão e raramente era acompanhado por uma equipe médica. A defesa de Cleriston havia pedido ao psicopata Alexandre de Moraes para que ele fosse colocado em liberdade provisória. No dia 1º de setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) deu parecer favorável ao pleito, mas ainda não havia despacho do STF sobre a solicitação.
Cleriston nasceu na Bahia, mas morava no Distrito Federal havia duas décadas. Sua memória jamais poderá ser esquecida. Clezão foi a primeira vítima fatal da tirania do psicopata Alexandre de Moraes.
Muito triste tudo isso....😔