Tagliaferro pede adiamento de depoimento em SP
Tagliaferro ganhou destaque nos noticiários após ser acusado pela grande mídia no envolvimento de vazamento de mensagens dos integrantes do TSE dentro do gabinete de Moraes.
Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), solicitou o adiamento de seu depoimento à corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, marcado para esta segunda-feira, dia 9. A defesa de Tagliaferro justificou o pedido por razões médicas, apresentando um atestado que comprova sua impossibilidade de comparecer à oitiva.
O ex-assessor, que atuou durante a gestão do ministro Alexandre de Moraes na presidência do TSE, é investigado no contexto de um suposto vazamento de dados sigilosos, ocorrido após a revelação de trocas de mensagens entre assessores de Moraes. Nessas conversas, o policial militar Wellington Macedo, lotado no Supremo Tribunal Federal (STF), teria solicitado informalmente relatórios ao setor de combate à desinformação do TSE. Tagliaferro, então assessor, teria obtido os dados com a ajuda de um policial civil de São Paulo, cuja identidade ele buscou manter em sigilo, afirmando em uma das mensagens: "O nome dele fica somente entre nós."
Diante dessas revelações, a corregedoria da Polícia Civil abriu uma investigação para apurar o envolvimento de Tagliaferro e outros servidores na possível troca de informações sigilosas. O ex-assessor foi ouvido pela Polícia Federal em 22 de agosto, onde negou qualquer envolvimento com o vazamento das mensagens. Ele também declarou que não foi abordado para vender o conteúdo das conversas divulgadas.
Quem é Eduardo Tagliaferro
Especialista em crimes cibernéticos, Tagliaferro ganhou destaque nos noticiários após ser acusado de envolvimento no vazamento de mensagens de integrantes do TSE, publicadas pela Folha de S. Paulo. Até então, ele era considerado um homem de confiança de Alexandre de Moraes, responsável por investigações e relatórios relacionados ao combate à desinformação. No entanto, após o incidente, sua posição mudou drasticamente, sendo acusado de trair a confiança do ministro.
O ex-chefe da AEED foi citado em diversas reportagens, nas quais foi apontado como o principal suspeito de vazar as informações. Em depoimento à Polícia Federal, Tagliaferro negou veementemente as acusações e afirmou acreditar que os dados de seu celular podem ter sido extraídos quando o aparelho foi apreendido pela Polícia Civil de São Paulo, em 2023.
Em entrevista exclusiva à revista Oeste, Tagliaferro manteve sua posição de inocência, reafirmando que não cometeu nenhum crime relacionado ao vazamento das mensagens, e que todas as acusações são infundadas.
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Coitadinho... Agora ele está "dodói" e não pode depor???
E os brasileiros do oito de janeiro, ainda presos e, alguns, muito doentes, em presídios longe de seus familiares que não "podem nada"???
Este indivíduo, comparsa sei lá de quem, né??? Já tinha que e star na cadeia, recebendo exatamente o mesmo tratamento que estão dando aos nossos patriotas!!! E, de lá, ele vai ter condições de pensar melhor se confessa a verdade ou não - fica a critério dele...
Primeiro cadeia, depois conversamos, não é assim que eles fazem???
nessa hora os corruptos sempre procuram um CID pra justificar a fuga