Professor da Universidade de Iowa (EUA) diz que imprensa brasileira deve apoiar investigação sobre Moraes
O professor Castro argumenta que apoiar a investigação contra o ministro Alexandre de Moraes deveria ser uma unanimidade na mídia, dada a gravidade das acusações e os possíveis excessos cometidos.
O embate entre o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e o magnata Elon Musk, proprietário do X (antigo Twitter), tem gerado intensos debates sobre a postura da mídia brasileira. Luciano de Castro, professor de economia da Universidade de Iowa, EUA, mergulhou nessa análise, destacando a necessidade de tomar partido nesse conflito e defender valores democráticos.
Em sua contribuição para a Folha de São Paulo, no artigo intitulado "Musk versus Moraes: o certo e o estratégico", Castro ressaltou a importância de formadores de opinião se posicionarem diante desse cenário. Segundo ele, a imposição de censura sobre cidadãos brasileiros pelo ministro do STF e as acusações de infração à Constituição por parte de Musk demandam uma reflexão ética e estratégica por parte da imprensa.
O professor Castro argumenta que apoiar a investigação contra o ministro da Suprema Corte deveria ser uma unanimidade na mídia, dada a gravidade das acusações e os possíveis excessos cometidos. Ele destaca que a suspensão de dezenas de perfis em redes sociais, apesar da proibição constitucional de qualquer forma de censura, levanta questionamentos legítimos sobre a conduta de Moraes.
"Uma democracia saudável deve coibir autoritarismos ilegais", adverte o especialista, enfatizando a importância de corrigir os excessos por parte de autoridades públicas. Ele critica a desqualificação das acusações de Musk por parte de alguns formadores de opinião, destacando que argumentos baseados na ética e na moral não podem ser negligenciados em favor de agendas políticas.
Castro também faz um apelo aos jornalistas brasileiros, recomendando que cobrem uma investigação imparcial sobre as acusações de Musk. Segundo ele, essa postura não apenas fortalecerá a credibilidade da imprensa, mas também reforçará o compromisso com a transparência e a democracia.
Em suas considerações finais, o professor reitera que defender uma apuração séria das denúncias não é apenas uma questão de moralidade, mas também uma estratégia dominante. Ele argumenta que aqueles que se posicionarem a favor da investigação serão reconhecidos como líderes de uma elite esclarecida e defensores de instituições sólidas.
Nesse contexto, a imprensa brasileira enfrenta o desafio de manter sua independência e responsabilidade na cobertura desse caso, contribuindo para a preservação dos princípios democráticos e o fortalecimento do Estado de Direito.
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O problema é que, o dinheiro e a ideologia, estão falando mais alto do que a justiça e o bom censo.
Sabe nada... coitado do professor comuna...