Funcionários denunciam Pochmann pela criação de um "IBGE paralelo"
Em carta aberta, funcionários acusam Pochmann de ter tomado uma "série de decisões arbitrárias e autocráticas".
Em uma carta aberta publicada nesta semana, o sindicato dos trabalhadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) expressaram insatisfação com a gestão do atual presidente, Márcio Pochmann, e denunciaram a criação de um "IBGE paralelo" através de medidas que, segundo eles, comprometem a autonomia e a missão pública da instituição.
No documento, os trabalhadores criticam a fundação IBGE+, uma entidade de apoio de direito privado, que teria sido formalizada sem qualquer diálogo com os funcionários. A carta aberta pode ser lida na íntegra aqui.
Para o sindicato a criação dessa fundação faz parte de uma "série de decisões arbitrárias e autocráticas" que passaram a ser tomadas desde a nomeação de Marcio Pochmann como presidente do IBGE.
A criação da fundação foi mantida em sigilo por 11 meses e só revelada dois meses após sua oficialização em cartório.
Segundo os servidores, essa falta de transparência levanta dúvidas sobre a real finalidade da entidade e o impacto que pode ter sobre a independência técnica e administrativa do IBGE.
O sindicato dos trabalhadores, ASSIBGE, foi responsável por obter e divulgar o estatuto da fundação, uma atitude que, segundo a carta, deveria ter sido tomada pela própria direção do Instituto.
"A falta de clareza e participação em um tema tão crítico levanta sérios questionamentos sobre os critérios que nortearam a criação dessa entidade e os riscos de desvirtuamento da missão pública do IBGE em benefício de interesses privados", afirmam os servidores no texto.
Além da criação da fundação, o documento também destaca a reformulação do estatuto do IBGE, conduzida de maneira "pouco transparente" e sem o necessário debate com os trabalhadores.
De acordo com a carta, essa reformulação “pode comprometer gravemente a governança da instituição e a qualidade dos dados produzidos”.
O sindicato tem insistido pela abertura de discussões, mas a presidência do IBGE, segundo os funcionários, mantém uma postura inflexível.
Outro ponto de destaque nas críticas é a conduta pessoal de Pochmann, acusado de malversação dos recursos financeiros essenciais para o funcionamento do Instituto.
Os servidores apontam que, enquanto o IBGE enfrenta dificuldades financeiras, com atrasos no pagamento de aluguéis e dívidas com fornecedores, o presidente realiza "viagens frequentes e excessivas".
Essas viagens, segundo o documento, ocorrem em detrimento das atividades básicas do Instituto, que têm sido prejudicadas pela falta de recursos.
"A prioridade dada a essas viagens, em detrimento da manutenção das atividades básicas do Instituto, reforça a desconexão entre a gestão e as reais necessidades do IBGE e do país", escreveram.
Os servidores também expressaram preocupação com a decisão de transferir parte da equipe central do IBGE para o Horto Florestal, uma área de difícil acesso, o que consideram uma "medida desnecessária" e desrespeitosa para com os trabalhadores.
Essas mudanças, segundo a carta, aumentariam os custos de operação do Instituto sem atender às suas necessidades reais.
Diante desse cenário, os servidores pedem publicamente o fim do mandato de Pochmann, afirmando que suas decisões têm desestabilizado o Instituto e comprometido a qualidade do trabalho realizado.
"A continuidade desse mandato está comprometendo gravemente o funcionamento da instituição", concluem.
O IBGE e a presidência de Márcio Pochmann ainda não se manifestaram oficialmente sobre as acusações.
Os funcionários do IBGE também estão convocando um protesto contra Pochmman no dia 26 de setembro às 16h em frente a sede do IBGE.
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Isso tudo deve ser para forçar a saída de concursados e colocar gente que falsei dados estatísticos para favorecer o governo petralha... Aí vai ter PIB arrebentando, deflação, pleno emprego... aliás os últimos dados já são bastante suspeitos... Quem frauda eleição faz qualquer coisa...
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